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O pescador do Rio do Peixe

02/03/2022

“Usei os recursos da Crecerto para comprar material de pesca, redes, espinhel, tarrafa, um caíco. Se a gente vai comprar à vista, não tem. Então, precisa de alguém que ajude a gente. Foi uma negociação bem rápida”.  A fala é do pescador Adenir da Silva, de 53 anos e que há 40 anos pesca nas águas do Rio do Peixe, na comunidade de Volta Grande, Alto Bela Vista, SC. Ele encontrou na Crecerto uma parceira para poder investir na sua atividade e continuar garantindo o sustento da família. “Minha profissão é pescador. Tudo o que eu consegui construir foi com o dinheiro dos peixes. Com ela sustentei a minha família”, afirma ele.

 

A pesca é uma rotina diária na vida de Adenir. Ele levanta entre cinco e seis horas da manhã e só volta para casa, lá pelas dez horas, depois de revistar as trinta redes de pesca que mantém armadas no rio. O pequeno barco a remo é seu companheiro inseparável. Ele mesmo construiu. Até hoje não sabe o que é usar um barco a motor para pescar. Sempre sai acompanhado por um dos cinco filhos ou pelo neto que lhe são de grande ajuda nesta hora. “Se eu vou sozinho eu tenho que remar, tirar o peixe e soltar as redes e, só depois, eu tenho que encostar no barranco para começar a limpar. Com alguém junto, eu consigo tirar os peixes e já vou limpando. Quando eu volto, praticamente, estão todos limpos”, explica.

 

Adenir diz que começou a pescar ainda quando era criança. O pai o levava junto desde os seis anos e a partir dos doze anos já pescava sozinho. Ele se compara ao pássaro Biguá que, de acordo com os pescadores, nunca sai da barranca do rio. O resultado desta dedicação é um balde quase sempre cheio de peixes, acumulando, em média, dez quilos por dia. O produto é limpo e guardado em freezer para ficar a espera dos clientes. “Vem gente de todo o lugar comprar de mim. Vendo para clientes de Marcelino Ramos, Peritiba, Ipira, Piratuba. Entrego direto para o consumidor”, conta ele, enquanto vai limpando os últimos peixes da pesca do dia.