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O Banqueiro dos Pobres

O Banqueiro dos Pobres

Muhammad Yunus e Alan Jolis

Maria Cristina Guimarães Cupertino

344 páginas

Em 1976, o economista Muhammad Yunus - nascido há 60 anos onde hoje é Bangladesh, país vizinho à Índia - era ainda um professor universitário. Naquela ocasião, Yunus realizou a primeira e decisiva experiência de sua vida: emprestou 27 dólares a cada artesão de um grupo de 42 em dificuldades. Com a iniciativa, Muhammad Yunus lançou as bases do conceito de microcrédito e do banco que fundaria, o Grameen. O relato da bem-sucedida experiência de Yunus está agora disponível no Brasil, com o lançamento do livro O Banqueiro dos Pobres, publicação da editora Ática. Em resumo, trata-se da história de um banco que se desenvolveu, fornecendo as ferramentas de auto-assistência que permitiram a 12 milhões de cidadãos de Bangladesh - 10% da população do país - sair da pobreza. "Minha experiência do Grameen deu-me uma fé inabalável na criatividade dos seres humanos. Ela me fez concluir que eles não nascem para padecer com a fome e a miséria. Se estas os fazem sofrer em nossos dias, como aconteceu no passado, é porque desviamos os olhos do problema", reflete o autor de O Banqueiro dos Pobres, Muhammad Yunus.

Hoje, o banco do economista possui 2,3 bilhões de dólares emprestados a 2,4 milhões de famílias. A experiência do microcrédito foi adotada em diversos países, inclusive os Estados Unidos. No Brasil, nada menos que 16 estados desenvolveram programas de financiamento, claramente inspirados no microcrédito de Yunus. O organismo que administra o programa brasileiro é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Estou profundamente convencido de que podemos livrar o mundo da pobreza se tivermos determinados a isso. Essa conclusão não é fruto de uma esperança crédula, mas o resultado concreto da experiência que adquirimos em nossa prática do microcrédito", conclui Muhammad Yunus.